Correção de Ptose Palpebral, a “queda” da pálpebra
Na grande maioria dos casos de ptose palpebral, os tratamentos indicados são cirúrgicos, podendo ter motivos estéticos e/ou funcionais, quando há interferência na visão do paciente. A ptose palpebral pode ser congênita (indivíduo nasce com ela), traumática, neurológica ou decorrente do envelhecimento.
Existem várias técnicas para a correção cirúrgica da ptose palpebral. Há que se avaliar a função do músculo elevador da pálpebra e do músculo frontal, assim como a posição da pálpebra ao se olhar para baixo, a posição da prega palpebral e outros sinais associados.
Normalmente, o pós-operatório da correção da ptose pálpebra é simples. Um cuidado especial deve ser tomado na avaliação do fechamento palpebral pois, em alguns casos, o paciente pode apresentar fechamento incompleto das pálpebras devido a uma hipercorreção. Nesse caso, fazem-se necessárias algumas medidas como remoção de sutura e massagens no pós-operatório. No caso de ter havido hipocorreção, uma segunda cirurgia poderá ser indicada após seis meses.
A ptose palpebral também pode ocorrer após o uso prolongado de lentes de contato, por possível inflamação do músculo elevador da pálpebra superior. Nestes casos, a interrupção do uso da lente de contato por um grande período é a melhor forma de tratamento, porém, caso não melhore, lançamos mão do tratamento cirúrgico.
Frequentemente, a ptose acompanha os casos de bolsas palpebrais, que devem ser corrigidas no momento da blefaroplastia por cirurgião plástico habilitado nesse tipo de cirurgia.